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A Cena é Delas - vol​.​2 (Colet​â​nea)

by Motim Underground

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1.
Letra: Thaís De Aguiar e Robson França Fazemos só bobagens Fazemos só chantagens Fazemos coisas que ninguém mais faz Finjo que sou legal Mas sou cara de pau Manjo de nada e me acho o cara Dono do mundo (2x) Eu sou o dono da porra toda Ideologia é o caralho Ando de visu Sapato de marca E tenho mente falsificada Dono do mundo (2x) Quem fala de mim Quer ser quem eu sou Eu sou o dono do mundo
2.
Psicopatia, racismo Abuso de poder Escória por instinto Fascistas até morrer Mente degenerada Covardia exacerbada Por trás do uniforme Na favela sangue escorre É polícia, é verme Escavando a podridão É polícia, é verme Assassinando pela servidão Vadias dos cães da opressão A própria origem ignoram Morbidez habita suas ilusões Deformações, suas almas pérfidas Palavras pútridas de ordem 80 balas no preto e pobre Racistas autorizados a matar Instituição maldita tem que acabar. É polícia, é verme Escavando a podridão É polícia, é verme Assassinando pela servidão
3.
Sina, autocontrole perder já é costume Rosto sem essência, alegria comprada A gente briga demais pra saber quem vai vencer entre nós É só mais um rosto a só Tá escutando? É meu coração que bate até morrer Tá escutando? Ele bate, ele bate pra eu me fortalecer Quer pagar pra ver? Não existe um molde ou uma regra Muito pouco a mulher perfeita Palavras vedadas, imagem desgastada Tá escutando? É meu coração que bate até morrer Tá escutando? Ele bate, ele bate pra eu me fortalecer Quer pagar pra ver? Cada dia é um recomeço, toda mulher tem o seu momento Eu quero ouvir vocês gritando É uma voz que sai de dentro, é com ela que ecoa ao vento Eu quero ouvir vocês gritando Tá escutando? É meu coração que bate até morrer Tá escutando? Ele bate, ele bate pra eu me fortalecer Quer pagar pra ver? Tá escutando? É meu coração que bate até morrer Tá escutando? Ele bate, ele bate pra eu me fortalecer Quer pagar pra ver?
4.
Grande aparato Para alienar Muito investimento pra realizar Programas de TV sem propostas culturais Mostrando apenas coisas banais Reality show é o que vejo todo dia Cada vez mais miséria e agonia
5.
Cheiro podre Olhares tristes Cadáver exposto Casas humildes Cidadão-polícia Edifícios nobres Céu acizentado Notícias de mortes Cidade-objeto O asfalto delimita o cinza do concreto De cimento De asfalto De concreto ASFIXIADA! Cidade-objeto Onde se respira Fumaça
6.
7.
8.
Enterre o mito E o que há dele em você Você não escapou Você se espelhou Da essência contida O brilho covarde Se libertou De nojo, de fúria De falsidade A tragédia se anunciou
9.
Entre o amor e o ódio, A cruz e a espada, A verdade importa muita pouco ou quase nada. A vida é uma venda, vitrines todos vidrados. Obviedades obliteradas, pela remoção das finas camadas de pudor. Cobrindo o grotesco, que emerge do lixo da história como novidade. Em sintonia com sua dor, Seu sentimentos e rancor Simpatizo com as crenças que terminam em incertezas. Foda(m)-se vocês e seu herói da vez. A carne que consomem é a sua própria.
10.
Lessons of Darkness Lessons of Darkness Lessons for Darkness Uhhhhhhh Lessons of Darkness Lessons of Darkness Arrhhhhhh Exploration in the oil fields, Burned down and devastated in the post-war period. It characterizes the capitalist tragedy. Destruction prevails in everyday life. Millenary people reduced to dust and blood. Exploration in the oil fields, Burned downnnnnn .............. Millenary people reduced to dust and blood. The decisive battle hangs, weapons in hand. The march of death over, the oil and what the flag flutters The decisive battle hangs, weapons in hand. The march of death over, the oil and what the flag flutterssssss Uh uh uh uh The curse of oil, toxic cloud spreads across, the darkkkk fieldssss
11.
Sou mulher combativa Sou revolucionária antifascista Contra a inércia atividade subversiva Abaixo o machismo, abaixo o capital Molotov na mão e faz greve geral (2x) Ação direta contra o machismo Atividade subversiva é o que eu sigo Ação direta recua a polícia Mulher enfrentando a repressão fascista Abaixo o machismo, abaixo o capital Molotov na mão e faz greve geral (2x) Avante mulheres de fuzil na mão Todas unidas pela revolução (2x) Abaixo o machismo, abaixo o capital Molotov na mão e faz greve geral (2x)
12.
Older than night The cicle flows Father and son A stupid man knowledge of times A lonely mountain (Climb to the stars) The tale goes Not seen by eyes Touched by gods Stare the Abyss Deploy in your mind Become eternal and (Climb to the stars) Dance with the gods And leave the floor One with the night Forevermore Eternal Abyss Death of all dreams Eternal Abyss Dark as it seems
13.
Como é difícil Andar andar na rua e sentir medo Assédio que é rotina Não se sentir protegida O estado odeia as mulheres (3x) Ele nos odeia A impotência Sentida pela imponência De leis criadas pelos homens Que menosprezam nossa vida O estado odeia as mulheres (3x) Ele nos odeia Mulheres pretas, pobres Sofrendo todos os dias A violência instituída Pelo estado machista O estado odeia as mulheres (3x) Ele nos odeia
14.
15.
Luzes na cidade No quadrado, inversão Subindo pela torre Deixo asas pelo chão Do alto o abismo e' certo Vejo onde eu quero estar Longe parece perto Voando eu chego la' Aaaaaahhhhhh Quanto vale o universo? Aaaaaaahhhhhh O que vamos alcançar? Aaaaaaahhhhhh Levo apenas na bagagem Aaaaaaahhhhhh Quem quiser me acompanhar Ligo os motores Fecho os olhos, sigo em paz Esqueço meus temores Isso ja' me satisfaz Encontro no caminho tudo tão familiar Distante do meu ninho, continuo a voar Aaaaaahhhhhh Quanto vale o universo? Aaaaaaahhhhhh O que vamos alcançar? Aaaaaaahhhhhh Levo apenas na bagagem Aaaaaaahhhhhh Quem quiser me acompanhar Aaaaaahhhhhh Quanto vale o universo? Aaaaaaahhhhhh O que vamos alcançar? Aaaaaaahhhhhh Levo apenas na bagagem Aaaaaaahhhhhh Quem quiser me acompanhar
16.
Transfobia é exclusão, marginalização, agressões, homicídio! Mas quem se importa com 1 ou 1000 indo pra cova antes da hora? Pra muitos não passamos de CORPOS ABJETOS Dizem que é escolha, Que seu deus não quer. Dizem que é doença, Que é só comprar a fé. Dizem que aceitam, Só se ninguém ver. Dizem que vivemos, Só pra perverter. Acham que é aberração Quem transgride os gêneros. Acham que existimos Pra viver à margem. Mortas nas esquinas, Quem vai se importar? Corpos abjetos Querem na escuridão. Liberdade incomoda Quem vive nas amarras Prontos pra apontar o dedo, Pra julgar e condenar Socialmente estigmatizadas, Rejeição por toda parte. Sob as sombras da exclusão Querem nos jogar. Acham que é aberração Quem transgride os gêneros. Acham que existimos Pra viver à margem. Mortas nas esquinas, Quem vai se importar? Corpos abjetos Querem na escuridão.
17.
Life's been a mess I don't have a pound Everything is looking down What's going on? I'm losing control So many blows In a row This must stop I'm freaking out The sky is grey And all around Fired (fired), floating (floating) Lost and broken Blind, frozen With eyes wide open No (no), no (no) No (no), no No Nowhere to go I'm curious What comes next To break the rules (to break the rules) What's going on? I'm losing control So many blows In a row (in a row) This must stop I'm freaking out The sky is grey And all around Fired (fired), floating (floating) Lost and broken Blind, frozen With eyes wide open No (no), no (no) No (no), no No I feel the poison (I feel the poison) Through my veins (through my veins) I'd better wake up (wake up) From this bad dream (bad dream, bad dream) Hahahaha This must stop I'm freaking out The sky is grey And all around Fired (fired), floating (floating) Lost and broken Blind, frozen With eyes wide open No (no), no (no) No (no), no No Bad dream Wake up!
18.
Eu sei que vou Deixar tudo transparecer Mas eu não vou Deixar matar tudo que você plantou Agora é sua vez Então disfarce a sua dor Feche os olhos pra não enxergar Então me deixa ser quem sou Suas leis não podem me parar Engula o choro que ficou entalado Faça as malas com seus sonhos de lado E vá em paz Mas eu não vou Então disfarce a sua dor Feche os olhos pra não enxergar Então me deixa ser quem sou
19.
Priscila, Rainha do Arouche Mestre Moa do Katendê O sangue tá nas suas mãos Não adianta tentar se esconder Fariseu! Falso profeta, o Messias! Capitão do mato, ditador suas palavras são cheias de ódio Autoritário, chefe de milícia Bolsonazi (assassino de viado) Bolsonazi (higienista do caralho) Bolsonazi (tirou os fachos do armário) Bolsonazi (Messias execrável) Hitler tupiniquim com dedo no fuzil Índios, quilombolas, favelas sob a mira Brasil armado de ódio Terror pras travestis a luz do dia Bolsonazi (assassino de viado) Bolsonazi (higienista do caralho) Bolsonazi (tirou os fachos do armário) Bolsonazi (Messias execrável)
20.
Infinity complex of bombs. Interconnected to computers and malicious minds. The doomsday machine is triggered. If the radioactive cloud that cover the earth exist. Doomsday Doomsday Infinity complex of bombs. Interconnected to computers and malicious minds. The doomsday machine is triggered. We have no way pay the fare for peace. Doomsday machine! Doomsday machine! ----------------------------------------------------------------------------------------------- New slavery, voluntary submission The state-controlled lives Laws are enforced to domain Slave state There is no escape Apathy in the face of stiff routine Without hope of a future Despair and agony of a lost life. Slave state There is no escape
21.
22.
23.
Dominação, sem poder de ação Essa perseguição tem cor e endereço Se houver poder, haverá pobreza. A determinação de quem vai para a prisão Foi criada na escravidão Se houver disparos, será na favela. Se sobe o morro - marginal, marginal! Se passa fome - marginal, marginal! Criança inocente - marginal, marginal! Uma guerra infernal… Poder da exclusão A pobreza e a punição À margem resta a morte À margem não sobrevive À margem!
24.
VOCÊ... QUE PERDE SEU TEMPO FALANDO DE MIM SEI QUE SOU IMPORTANTE MAS NEM TANTO ASSIM PARA CUIDAR DA MINHA VIDA E ESQUECER DE VOCÊ VOCÊ (4X) (O QUE É VOCÊ?) FOFOQUEIRO...
25.
Saio às ruas respiro a ousadia de sentir melancolia pra ela não me parar Tristeza, incompreensão fertiliza a rebeldia reflito a depressão pra ela não me derrubar Terapia, astrologia, remédio, academia mesmo já sabendo que não vai adiantar Consumo Consumo Humanos objetos amigos descartáveis como um celular Consumo Consumo Povo distraído desejos momentâneos te escondem do real
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27.
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Na corrida sobre o gelo.... Não a tempo a pensar Quadro negro estreito E as amarras do altar Controle ... Sala escura ou Click Desatenção, descuido E a casca fina se quebra... Condicionados a TER E não a SER. O que não possuo, destruo.Insanidade LIBERDADE. Condicionados a TER E não a SER. O que não possuo, destruo.Insanidade LIBERDADE. Seu sangue gera riqueza Sua alma cansada é sugada Aceitação em troca desejo. No palco alheio da vida Seu papel na peça escrita Para os outros roteiro Dirigido por terceiros... Condicionados a TER E não a SER. O que não possuo, destruo.Insanidade LIBERDADE. Condicionados a TER E não a SER. O que não possuo, destruo.Insanidade LIBERDADE.
29.
A razão mandava desumanizar Doentes mentais, deficientes, Gente indesejável pra sociedade Décadas de insanidade De um sistema excludente, Dor no depósito de gente. Tortura de choque, Vil sadismo sem cura. O odor de sofrimento no ar Indigentes, miseráveis, Dependentes químicos, Vítimas de estupro, Crianças abandonadas Pelos próprios pais. Homossexuais condenados Aos cantos do horror Nos porões da loucura Nos porões da loucura Nos porões da loucura Nos porões da loucura Injeções coletivas. Pra sede, água de esgoto Nudez, frio, agonia. Pilhas de mortos, valas coletivas, Cadáveres comercializados Sociedade cúmplice da barbárie, Ali jogava seus fardos humanos. Loucos num mundo Onde os normais propagam dor Nos porões da loucura Nos porões da loucura Nos porões da loucura Nos porões da loucura
30.
31.
Sua existência cobrada em morte Ódio nas ruas que consomem Liberdade se faz na desordem Resistindo a socos e a golpes Mais um corpo sangrando na calçada Com a sua identidade apagada Sua existência cobrada em morte Ódio nas ruas que consomem Liberdade se faz na desordem Resistindo a socos e a golpes ASCENDA O MOLOTOV E JOGUE!

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Fala meia dúzia, beleza? Seguimos aqui com mais uma coletânea pra apresentar mais uma porrada de banda foda só com mina no front que seguem sendo resistência em todas as vertentes de som! AUMENTA O VOLUME QUE SÓ TEM SOM PEDRADA!
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credits

released October 3, 2020

Arte de capa por Nadiny Colares. Layout por Balthäzar.

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Motim Underground Rio De Janeiro, Brazil

Projeto e canal iniciado em 2017 e dedicado à música underground, visando prestar o melhor apoio possível à cena de forma igualitária. Lutamos por uma cena livre de preconceito, discriminação, machismo, ideologias extremistas e opressão.

O Motim é feito do underground para o underground.
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